quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Jogo de xadrez é ferramenta de inclusão no Rio Grande do Sul


Depois de uma banda de música formada por cegos, veio o xadrez para surdos. As iniciativas partiram do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, em parceria com a Escola Especial Professor Alfredo Dub. Juntas, as instituições buscam a inclusão social de estudantes com deficiência. Desta vez, um projeto piloto trouxe alunos da escola especial para estudar xadrez no instituto. O projeto teve início com dois estudantes, com a intenção de atender um número maior de jovens. “Seja na música ou no xadrez, nosso objetivo é desenvolver as potencialidades dos alunos e fazer com que eles superem cada vez mais seus limites”, afirma o reitor do instituto, Antônio Carlos Barum Brod. Brod ressalta que uma das prioridades do instituto é incentivar projetos que promovam a integração e a inclusão social de deficientes. As aulas de xadrez acontecem no campus Pelotas e são ministradas aos alunos Adriano Leite Melo e Leonardo Karini Leitzke. “Ambos estão apresentando ótimos resultados. Além de ter mais alunos, queremos desenvolver ações que estimulem a participação deles em outras atividades”, informa o professor de xadrez, Rony Soares.Durante as aulas, Rony conta com o auxílio de uma intérprete em libras em algumas situações. O professor também lembra que nos últimos anos não houve participação dos estudantes com deficiência nos jogos escolares do estado e do município. Por isso, um dos objetivos é preparar os jovens para as competições. O primeiro módulo do projeto terminou em janeiro. Em março, as aulas serão retomadas. Mais informações podem ser obtidas no campus Pelotas do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (Praça 20 de setembro, 455, em Pelotas).

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